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INSTRUMENTOS

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Grupo de Cantares de Aldeia de Santa Margarida 

O Grupo de Cantares de Aldeia de Santa Margarida é um grupo de música tradicional fundado em 1998, composto por cerca de duas dezenas de elementos e que tem como principal objectivo a recolha, preservação e divulgação do património cultural de Aldeia de Santa Margarida e do concelho de Idanha-a-Nova.

Constituição do grupo

O Grupo de Cantares de Aldeia de Santa Margarida é, legalmente, uma associação sem fins lucrativos. De acordo com informação publicada em Diário da República, certifica-se "narrativamente, que, por escritura de 13 de Julho de 2006, lavrada a fls. 94 e seguintes do competente livro de notas para escrituras diversas n.º 136-E do Cartório Notarial de Idanha-a-Nova, foi constituída uma associação, sem fins lucrativos e por tempo indeterminado, denominada Grupo de Cantares de Aldeia de Santa Margarida, que tem a sua sede na Avenida do Dr. Francisco Rolão Preto, 46, na freguesia de Aldeia de Santa Margarida, concelho de Idanha-a-Nova, a qual tem por objecto promover e divulgar o folclore da região, apoiar e dinamizar acções culturais na freguesia e fora dela, na perspectiva da fruição cultural das populações, de forma a contribuir para a sua progressiva emancipação e em moldes de inteira liberdade de criação".

O mesmo documento acrescenta que "são órgãos da associação a assembleia geral, a direcção e o conselho fiscal".

Objectivos do grupo

Tratando-se de uma zona rural, no interior da Beira Baixa, os cantares do grupo evocam as actividades agrícolas, como a colheita da azeitona, a monda, a ceifa e as vindimas. No entanto, o grupo não deixa de cantar ainda outros momentos da vida da aldeia, nomeadamente as festas do Natal e Ano Novo, o Entrudo, as romarias e, igualmente, as tradicionais danças de roda ou "Jogos".

Dirigido pelo maestro da Banda Filarmónica de Idanha-a-Nova, o grupo é constituído quase em exclusivo por mulheres, das mais diversas idades. Os únicos elementos masculinos são o tocador de viola e o de bandolim. A actuação é feita com as mulheres a acompanharem os cantares ao som do tradicional adufe.

O Grupo de Cantares de Aldeia de Santa Margarida tem actuado em diversos festivais de música tradicional organizados por ranchos folclóricos da região da Beira Baixa e não só. Tais actuações ajudam a divulgar melhor a riqueza e diversidade musical e etnofolclórica do concelho de Idanha-a-Nova e a procurar que as gerações vindouras não percam este pedaço de história e memória.

Trajes típicos

Os trajes usados pelos elementos do Grupo são cópias de trajes utilizados pela população na primeira metade do século XX. As vestes foram inspiradas no traje domingueiro, de trabalho e de Carnaval.

Traje domingueiro

O traje domingueiro era usado nos domingos e festas religiosas, sendo constituído por saiote branco com tira bordada, saia, blusa cintada com folho para fora da saia, lenço de pano fino e sapato rasteiro com atacador. Feito com cores vivas e alegres.

Traje de trabalho

O traje de trabalho é relativamente parecido ao de domingo, embora o seu pano seja mais grosseiro. As cores utilizadas na sua confecção são mais escuras, menos alegres, usando-se ainda um avental.

Traje de Carnaval

O traje de Carnaval é o fato mais vistoso de todos. A saia é de pregas e com barra ou fita ao fundo, blusa branca, avental e um colete com bordados de cores fortes e garridas.

Festival de Música Tradicional

Trata-se de um eventol cultural e musical organizado, em conjunto, pela Comissão de Festas de Aldeia de Santa Margarida e pelo Grupo de Cantares de Aldeia de Santa Margarida. O Festival de Música Tradicional realizou-se pela primeira vez em 2005, a partir de uma ideia da Comissão de Festas desse ano. Por regra, tem-se realizado no primeiro fim-de-semana do mês de Junho de cada ano.

 

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Viola

 

A viola é um instrumento musical da mesma família do violino de arco e quatro cordas e visualmente se assemelha a este inclusive na maneira de se tocar, entretanto possui um som mais encorpado, doce, menos estridente e mais grave, sua altura é intermediária entre o violino e o violoncelo. Além destes três instrumentos, a família dos instrumentos de cordas friccionadas por arco possui o contrabaixo.

Assim como outros instrumentos de cordas, as violas também podem ser amplificadas eletronicamente. Muitos a utilizam na música popular, jazz, rock, sua utilização mais comum é na música clássica, principalmente em naipes de cordas de orquestras, ou em formações camerísticas como o quarteto de cordas.

Timbre da viola

Afinada nos tons Lá 1°corda, Ré 2°corda, Sol 3°corda, Dó 4°corda, a viola possui um notável poder expressivo de acento mais suave, recolhido e melancólico.

Grandes compositores, clássicos, românticos e modernos, apreciando as qualidades extremamente emotivas deste instrumento escreveram obras muito importantes como concertos, sonatas e suítes.

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Origem da viola

A viola foi criada entre os séculos XIV e XV. A primeira Publicação relativa foi: Régola Rubertina em 1543 por Ganassi del Fontego.

A viola como a conhecemos hoje possivelmente surgiu da Viola D'amore Imagem ao final do artigo

Tem tamanho pouco maior que o violino e também arco com tamanho e peso diferente do violino. Porém, para se tocar o instrumento adota-se técnica praticamente idêntica.

A viola é um dos instrumentos que utilizam a clave de Dó na terceira linha e em regiões muito agudas utiliza a clave de sol.

Extensão: de 128 Hz a 1.280 Hz.

Representação das notas das cordas soltas:

A palavra viola foi utilizada por muito tempo antes do Século XVI para identificar genericamente qualquer instrumento de arco. Até fins do século XVl, havia mais de dez instrumentos com o nome de viola: Viola da Braccio, Viola Bastarda, Viola d´Amore, Viola da Gamba.

A Viola como conhecemos hoje, evoluiu da Viola da Gamba para a Viola de Braccio – Viola de Braço, aliás, o nome da Viola em Alemão é Bratsche, que é uma corruptela de Braccio, que era tocada apoiada pouco abaixo do ombro, no peito.

A partir de meados do século XVII, as famílias Amati, Guarneri e Stradivarius passaram a produzir Violas mais parecida com as de hoje em dia.

As diferenças entre os timbres da viola e do violino são claramente audíveis na Sinfonia Concertante K.364 de Mozart.

Na música de câmara a viola sempre teve papel fundamental e faz parte da formação tradicional do quarteto de cordas.

Execução

A execução mais comum é a fricção do arco nas cordas. Antes de tocar o instrumento, o violista passa sobre a crina do arco uma resina chamada breu, que tem o efeito de produzir o atrito entre os fios da crina e as cordas, gerando o som. O som produzido pelas cordas é transmitido ao corpo oco da viola, denominado caixa de ressonância, pela alma, um cilindro de madeira que fica dentro do corpo da viola, mais ou menos embaixo do lado direito do cavalete. A alma liga, mecânica e acusticamente, o tampo superior ao inferior da viola, fazendo com que o som vibre por todo o seu corpo.

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Pronação

A pronação é o movimento de pressionar o dedo indicador no arco rotacionar o antebraço para o lado esquerdo gerando pressão no dedo indicador, aliviando a pressão exercida pelo dedo mínimo dedinho. Este movimento acarretará em uma maior intensidade do som.

Supinação

Já a supinação é o movimento de pressionar o dedo mínimo no arco rotacionar o antebraço para o lado direito aliviando a pressão do dedo indicador, fazendo com que o som seja menos intenso. NOTA: Não é necessário fazer pressão com o dedo Mínimo dedinho, pois o próprio peso do talão já é suficiente para com a intensidade do som...

Técnicas de arco

Pizzicato beliscado: Os violistas nem sempre usam o arco quando tocam. O pizzicato consiste em tocar as cordas com os dedos, dando pequenos puxões ou beliscadas. Raramente o pizzicato se estende pela melodia inteira, e quando se lê na partitura a palavra arco os executantes interrompem o pizzicato e voltam a usar o arco.

Col legno com a madeira: O arco é segurado de lado, de forma que a madeira do arco roce nas cordas, produzindo um curioso efeito rangente. Aparece no começo de Marte, o Mensageiro da Guerra, da suíte de Holst Os Planetas.

Vibrato vibrado: Uma das importantes técnicas de instrumentos de cordas. Existem 3 tipos de vibrato: o de dedo, o de punho e o de braço. Consiste em fazer o som vibrar, formando uma flutuação mínima na afinação da nota, para cima e para baixo. O vibrato de dedo é para passagens mais rápidas. O de punho é o mais comum, e o de braço é para expressar com certa força, paixão, drama no trecho. É usado sobretudo em notas longas.

Corda dupla: Significa tocar, ao mesmo tempo, em duas, três cordas ou até mesmo quatro cordas, e consequentemente duas, três ou quatro notas sob a forma de acordes, de uma só vez. É possível tocar três ou quatro cordas simultaneamente, sob a forma de acordes, porém pode-se sustentar apenas duas adjacentes.

Harmônicos ou Flautato: Notas suaves produzidas pelo toque muito leve com a polpa dos dedos em pontos estratégicos sobre a corda. Assemelham-se às notas da flauta e são usadas com mais freqüência na música moderna.

Glissando deslizando: O instrumentista escorrega o dedo sobre a corda, tocando todas as notas dentro do intervalo tocado, o que permite que todos os sons interpostos sejam ouvidos. Os glissandos aparecem quase exclusivamente nas músicas do século XX.

Sul ponticello sobre o cavalete: Indica que o instrumentista deve passar o arco próximo ao cavalete, o que origina um som de timbre brilhante e estridente.

Sul tasto sobre o espelho: Indica que o instrumentista deve tanger o arco próximo ao espelho, o que origina um timbre velado e mais melado.

FONTE WIKIPÉDIA

 

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